A década de 70 foi testemunha de um boom na indústria de protecção de culturas.
As companhias que tiveram a "sorte" de desenvolver novos compostos químicos com aplicação nas culturas mais importantes perceberam de que se tratava de uma actividade lucrativa. De 1970 até meados da década de 80, o crescimento cifrou-se numa média superior a 6% ao ano. Qualquer empresa que tivesse na posse de uma molécula, testava-a para aplicação em culturas.
Só na Inglaterra existiam oito companhias envolvidas neste processo, entre elas a ICI e a Shell Research. Ao nível global, notava-se o interesse generalizado por parte das empresas petrolíferas na protecção de culturas, casos da Elf, Gulf, Chevron, etc. Não se questionavam possíveis fusões, uma vez que notava-se uma constante expansão e aumento de lucros - com a excepção da Ciba e Geigy, que se fundiram em 1969 para formar a Ciba-Geigy.
Nos finais dos anos 80 surgia uma mudança no horizonte. Muitos dos produtos agroquímicos mundiais com maior impacto estavam envelhecidos e as patentes correspondentes estavam à beira de se tornarem de domínio público. Era assim possível a entrada de companhias dedicadas ao fabrico de fitofármacos genéricos. Por outro lado, o capital necessário para desenvolver novos produtos era cada vez mais elevado e as inovações eram cada vez mais raras. As companhias dedicavam-se mais à introdução de patentes do tipo "me-too", do que ao desenvolvimento de novas matérias activas com novos modos de acção.
As companhias que tiveram a "sorte" de desenvolver novos compostos químicos com aplicação nas culturas mais importantes perceberam de que se tratava de uma actividade lucrativa. De 1970 até meados da década de 80, o crescimento cifrou-se numa média superior a 6% ao ano. Qualquer empresa que tivesse na posse de uma molécula, testava-a para aplicação em culturas.
Só na Inglaterra existiam oito companhias envolvidas neste processo, entre elas a ICI e a Shell Research. Ao nível global, notava-se o interesse generalizado por parte das empresas petrolíferas na protecção de culturas, casos da Elf, Gulf, Chevron, etc. Não se questionavam possíveis fusões, uma vez que notava-se uma constante expansão e aumento de lucros - com a excepção da Ciba e Geigy, que se fundiram em 1969 para formar a Ciba-Geigy.
Nos finais dos anos 80 surgia uma mudança no horizonte. Muitos dos produtos agroquímicos mundiais com maior impacto estavam envelhecidos e as patentes correspondentes estavam à beira de se tornarem de domínio público. Era assim possível a entrada de companhias dedicadas ao fabrico de fitofármacos genéricos. Por outro lado, o capital necessário para desenvolver novos produtos era cada vez mais elevado e as inovações eram cada vez mais raras. As companhias dedicavam-se mais à introdução de patentes do tipo "me-too", do que ao desenvolvimento de novas matérias activas com novos modos de acção.
O sucesso das empresas dos anos 70 e 80 tinha como base um produto, ou grupo de produtos, inovador (ICI - paraquat, DuPont - fenilureias e sulfonilureias, Monsanto - glifosato, Bayer - insecticidas OP e imidacloprid, Dow - cloropirifos e Ciba-Geigy - 1,3,5-triazinas).
A partir dos anos 80 grande parte das empresas decidiram reduzir os custos em investigação e desenvolvimento de novas matérias activas Iniciou-se então um frenesim de fusões dando origem a apenas algumas mega companhias: Bayer CropScience, Syngenta, BASF, Monsanto Company, Dow AgroScience, Du Pont, ISK e Sumitomo.
O crescimento das empresas de genéricos começou a sentir-se nos anos 90. Várias companhias mais importantes compraram empresas de genéricos e algumas empresas de genéricos até iniciaram o desenvolvimento de novos produtos (Makhteshim-Agan e novaluron (Rimon)).
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