A USPTO apresenta um motor de pesquisa de patentes extremamente versátil com a possibilidade de pesquisar em diversos campos (título, descrição, reivindicações, etc). É extremamente fiável e por vezes pode servir de ponto de partida para uma pesquisa ao nível europeu.
No entanto, apresenta um handicap que diz respeito ao download do documento completo. Se for necessário imprimir o documento, terá de ser feito página a página. O google patents apresenta a possibilidade de fazer o download do documento completo em pdf, para guardar ou posterior impressão do mesmo.
19/03/08
U.S. 4 805 654 - Sun shield for automobiles
U.S. 4 805 654 - Sun shield for automobiles

Kuo-Hsin Wang teve uma ideia brilhante, a qual se deu ao trabalho de patentear. Não se interessou pelos custos associados. Realmente, quando uma ideia é boa, não importa olhar aos custos para proteger os outros de copiarem.
A invenção consiste num dispositivo para fazer sombra sobre o automóvel para proteger dos efeitos perniciosos e desagradáveis dos raios solares.
...será que também dá para a chuva?...

P.S. A patente encontra-se em fim de vida, portanto, quem quiser apoveitar pode meter mãos à obra.
Colher para gelado aquecida
Patente U.S. 5 131 832 - Heated Ice cream scoop apparatus

Chad Budreau imaginou como seria útil uma colher aquecida para recolher o gelado. Deste modo a tarefa de enterrar a colher no gelado sólido estaria facilitada.

18/03/08
Evolução das Companhias de Protecção de Culturas
A década de 70 foi testemunha de um boom na indústria de protecção de culturas.
As companhias que tiveram a "sorte" de desenvolver novos compostos químicos com aplicação nas culturas mais importantes perceberam de que se tratava de uma actividade lucrativa. De 1970 até meados da década de 80, o crescimento cifrou-se numa média superior a 6% ao ano. Qualquer empresa que tivesse na posse de uma molécula, testava-a para aplicação em culturas.
Só na Inglaterra existiam oito companhias envolvidas neste processo, entre elas a ICI e a Shell Research. Ao nível global, notava-se o interesse generalizado por parte das empresas petrolíferas na protecção de culturas, casos da Elf, Gulf, Chevron, etc. Não se questionavam possíveis fusões, uma vez que notava-se uma constante expansão e aumento de lucros - com a excepção da Ciba e Geigy, que se fundiram em 1969 para formar a Ciba-Geigy.
Nos finais dos anos 80 surgia uma mudança no horizonte. Muitos dos produtos agroquímicos mundiais com maior impacto estavam envelhecidos e as patentes correspondentes estavam à beira de se tornarem de domínio público. Era assim possível a entrada de companhias dedicadas ao fabrico de fitofármacos genéricos. Por outro lado, o capital necessário para desenvolver novos produtos era cada vez mais elevado e as inovações eram cada vez mais raras. As companhias dedicavam-se mais à introdução de patentes do tipo "me-too", do que ao desenvolvimento de novas matérias activas com novos modos de acção.
As companhias que tiveram a "sorte" de desenvolver novos compostos químicos com aplicação nas culturas mais importantes perceberam de que se tratava de uma actividade lucrativa. De 1970 até meados da década de 80, o crescimento cifrou-se numa média superior a 6% ao ano. Qualquer empresa que tivesse na posse de uma molécula, testava-a para aplicação em culturas.
Só na Inglaterra existiam oito companhias envolvidas neste processo, entre elas a ICI e a Shell Research. Ao nível global, notava-se o interesse generalizado por parte das empresas petrolíferas na protecção de culturas, casos da Elf, Gulf, Chevron, etc. Não se questionavam possíveis fusões, uma vez que notava-se uma constante expansão e aumento de lucros - com a excepção da Ciba e Geigy, que se fundiram em 1969 para formar a Ciba-Geigy.
Nos finais dos anos 80 surgia uma mudança no horizonte. Muitos dos produtos agroquímicos mundiais com maior impacto estavam envelhecidos e as patentes correspondentes estavam à beira de se tornarem de domínio público. Era assim possível a entrada de companhias dedicadas ao fabrico de fitofármacos genéricos. Por outro lado, o capital necessário para desenvolver novos produtos era cada vez mais elevado e as inovações eram cada vez mais raras. As companhias dedicavam-se mais à introdução de patentes do tipo "me-too", do que ao desenvolvimento de novas matérias activas com novos modos de acção.
O sucesso das empresas dos anos 70 e 80 tinha como base um produto, ou grupo de produtos, inovador (ICI - paraquat, DuPont - fenilureias e sulfonilureias, Monsanto - glifosato, Bayer - insecticidas OP e imidacloprid, Dow - cloropirifos e Ciba-Geigy - 1,3,5-triazinas).
A partir dos anos 80 grande parte das empresas decidiram reduzir os custos em investigação e desenvolvimento de novas matérias activas Iniciou-se então um frenesim de fusões dando origem a apenas algumas mega companhias: Bayer CropScience, Syngenta, BASF, Monsanto Company, Dow AgroScience, Du Pont, ISK e Sumitomo.
O crescimento das empresas de genéricos começou a sentir-se nos anos 90. Várias companhias mais importantes compraram empresas de genéricos e algumas empresas de genéricos até iniciaram o desenvolvimento de novos produtos (Makhteshim-Agan e novaluron (Rimon)).
17/03/08
Pesquisa de patentes
A pesquisa de patentes tem vindo a ser cada vez mais um factor importante na I&D de novos tipos de produtos e processos, bem como no desenvolvimento de produtos e processos já existentes no mercado.
No caso de um fitofármaco novo, será importante realizar uma pesquisa, no âmbito da patentes, o mais abrangente possível existentes para eliminar logo à partida quaisquer custos de desenvolvimento com moléculas já existentes e cuja produção está restringida por uma determinada patente. Por outro lado, as matérias activas já existentes tendem a ter cada vez mais patentes a proteger os métodos de síntese, bem como formulações engobando as mesmas.
Existem vários modos de pesquisar por uma determinada patente existente no mercado. Estão disponíveis algumas ferramentas bastante úteis, as quais podem ser utilizadas "free of charge" (Espacenet, OMPI e USPTO).
No caso de um fitofármaco novo, será importante realizar uma pesquisa, no âmbito da patentes, o mais abrangente possível existentes para eliminar logo à partida quaisquer custos de desenvolvimento com moléculas já existentes e cuja produção está restringida por uma determinada patente. Por outro lado, as matérias activas já existentes tendem a ter cada vez mais patentes a proteger os métodos de síntese, bem como formulações engobando as mesmas.
Existem vários modos de pesquisar por uma determinada patente existente no mercado. Estão disponíveis algumas ferramentas bastante úteis, as quais podem ser utilizadas "free of charge" (Espacenet, OMPI e USPTO).
Roundup. O fim da patente
O ano de 2000 consistiu um momento chave para as empresas fabricantes de genéricos no âmbito da actividade agrícola. Nesse ano, a patente referente ao famoso Roundup (glifosato), pertencente à Monsanto, expirou.
Este factor levou a um aumento significativo da produção desta matéria activa por parte das empresas de genéricos. Os produtores, atraidos pelos preços mais competitivos, receberam o glifosato genérico de braços abertos.
85% dos fitofármacos actuamente existentes já estão fora do âmbito das respectivas patentes, o que significa que os mesmos podem ser produzidos pelas empresas que não detinham as patentes originais.
Este factor levou a um aumento significativo da produção desta matéria activa por parte das empresas de genéricos. Os produtores, atraidos pelos preços mais competitivos, receberam o glifosato genérico de braços abertos.
85% dos fitofármacos actuamente existentes já estão fora do âmbito das respectivas patentes, o que significa que os mesmos podem ser produzidos pelas empresas que não detinham as patentes originais.
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